sábado, 18 de junho de 2011

Xilocaína

O deboche e a ironia são as armas do cretino (Rui Barbosa)

Xilocaína é um anestésico local bastante eficaz. Uma vez entrou uma farpa em meu dedo e por ter deixado a área muito dolorida, ia precisar fazer uma cirurgia para removê-la. Lembrei da xilocaína, apliquei-a e, já sem dor, pude com uma pinça retirar o corpo estranho do indicador, que me agradece até hoje.  Normalmente, o dentista, antes de aplicar a anestesia, faz uma massagem na gengiva, evitando o paciente sentir a picada da agulha.

 --Ué! Agora virou médico? Você pode questionar. Aguarde só um pouquinho que no final vai entender.

--Landim, eu tenho uma equipe na informática que não me dá qualquer trabalho e nem satisfação. Eu não faço idéia de como as coisas funcionam lá. Você vai gostar demais dos funcionários; eles são simpáticos e muito agradáveis. Disse-me a maior autoridade da mega-empresa.

--Então, Professor, o senhor está querendo um estudo para saber se é possível otimizar o trabalho, ou pretende que dados sejam levantados para realizar novos investimentos?

Lídimo acabara de assumir a administração do complexo empresarial e sem me surpreender respondeu: --Faça um rastreamento englobando tudo isso. Vamos conhecer Umá?

Umá, o engenheiro de sistemas, gerente de informática, era por demais envolvente. Quando fui apresentado a ele, fez exagerada questão de me levar a todos os setores enchendo-me de luminescência, declarando: Landim caiu do céu, ele vai resolver os problemas.

Umá era uma pessoa vidrada no escárnio. Seu princípio era: “idiotizei-me e você me amou”. Chegou mesmo a compor um pagode mais ou menos assim:

Eu sou Umá

Minha aparência de vassalo,
exibe o doce aspecto do cavalo!
Idiotizo-me quando falo,
E sou amado de estalo!

Para testar meus conhecimentos Umá fez sorrindo sua primeira pergunta maldosa:o que é uma “rede estrela“? Como eu também gosto de sorrir, respondi como um apresentador de televisão: é uma topologia onde os satélites (terminais) são atraídos pelo sol (servidor), girando em torno dele, sem jamais parar de funcionar.

As pessoas eram fortes em comunicação, sendo cada uma extremamente bem relacionada com algum diretor ou gerente. Os demais colegas eram íntimos e tudo era embarrigado com muita habilidade.

Em meus encontros com o pessoal de informática, eu era sempre aconselhado a deixar as coisas como estavam. Cada empregado preocupava-se em dizer para mim de quem era amigo, sugerindo que eu fosse infiel na difícil tarefa que me coubera realizar. Ninguém concordou com qualquer mudança de atitude. Todos faltavam, faziam trabalhos particulares, sendo mesmo indiferentes aos interesses da corporação.

Durante 90 dias fiz várias reuniões com as chefias de cada setor e o produto final foi o “Relatório dos 3 Ps”, assim composto:

PDI   -  Plano Diretor de Informática
PRF  -  Plano de Reaproveitamento de Funcionários
PDE  -  Plano de Defenestração de Empregados

--Gil! Falou Lídimo emocionado: Esse “PDI” está muito, muitíssimo melhor do que eu desejava, vou aprová-lo integralmente. Agora esse PDE eu nunca ouvi falar, é para mandar todo o mundo embora?
-- Li, por que você não usa o PRF? Se você optar pelo PDE,  as mudanças a serem feitas serão tão dolorosas, que você vai precisar de muita xilocaína..

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Escrito por:
Gilberto Landim

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vitória-Régia

Ainda que as águas tumultuem e espumejem, e na sua fúria os montes se estremeçam, há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus. (Salmo 46:3)

Quanta chuva! Parecia que o planeta estava a inundar-se. O céu começou a ficar escuro às 13:00 horas. Acho que os animais até se recolheram mais cedo, nesta tarde tão plúmbea. Estava examinando um relatório de uma conferência que ia participar. Voltei a olhar pela janela e, tornando a ver as mesmas imagens, pensei: estarei filmando alguma cena, ou o avião vai cair?

--Senhores passageiros. Daqui a pouco, pousaremos em Manaus. Vamos dar ainda algumas voltinhas devido as fortes chuvas. Após meia hora adicional de viagem grátis, o pássaro de prata deitava seus ovos ( passageiros ) em terra.

Fui hospedado em um hotel bem especial, à beira do rio Negro. Curiosamente, meus aposentos ficavam na ala Vitória-Régia. Você pode pensar: curiosamente porquê, se a Vitória-Régia é o que mais tem em Manaus? Aguarde um instante e saberá.

A agenda estava tão extensa, que ficava difícil liberar meu cérebro, para registrar adequadamente as características tão únicas da CAM - Cidade-Água-Mata.

Findo o dia de vários compromissos, pude então retornar ao confortável hotel e pensei: amanhã será um dia de tantas ocupações que acho melhor desligar o ar-condicionado e deixar a janela aberta, para ser acordado pelo som dos animais.

Acordei, como previsto, bem cedo. Escutava sons jamais imaginados. Lembrei do grande escritor Ferreira de Castro, quando editou seu excelente livro: A Selva. É demais! Nosso Senhor! Parece até a OSSA – Orquestra Sinfônica da Selva Amazônica – , regida pelo maestro Uirapuru. É só bicho. Aliás, se mexer em alguma coisa, estraga.

Entretido com tamanha sinfonia comecei a lembrar de uma microempresária do Rio de Janeiro. --Conto?

Dispensada através do “sopão” – programa de demissão voluntária com vantagens – após  10 anos de trabalho em uma empresa transnacional, a corajosa mulher decidiu montar um restaurante.

Nos primeiros 90 dias, foi tudo show de bola. Colocava nas mesas, diariamente, cerca de 100 talheres, dando para pagar as contas. Se dobrasse o número de consumidores, poderia mesmo começar a ganhar dinheiro, principal finalidade de um bom negócio.

Como as vacas magras de vez em quando surgem, – tomara que não apareça em sua firma – sem saber como, a partir do quarto mês, o restaurante somente estava tendo um movimento de 10 pessoas. A situação ficou tão difícil que cortaram o gás.

Lembrou da seleção natural da espécie proposta por Charles Darwin e, depois de passar 50 minutos lutando em oração, abriu seus olhos, quando se deparou com uma belíssima lata de tinta.

Assim que começou a pintar o restaurante, os 10 fiéis clientes chegaram perguntando: --o que houve? --não vai ter comida hoje?
--Gente! Mil desculpas! Vocês não foram avisados?
--Resolvi pintar o restaurante para atender melhor a vocês. Também estou me re-estruturando para a partir de amanhã, acrescentar ao cardápio uma novidade espetacular, o Pirarucu!

Intrigado por não saber o resto da história, atendi ao telefone. Era o pessoal que já estava  aguardando para tomar café comigo. Partimos, então, para os compromissos.

Almoçamos em um restaurante flutuante no Rio Negro, nos deliciando com costela de  tambaqui e retornamos ao trabalho.

À noite, perguntaram-me se eu gostava de Pirarucu. Respondi: --lógico!
--Que coincidência, falei. Hoje, pela manhã, lembrei de uma moça chamada Vitória-Régia.  Fui interrompido.

--Oi! Você me chamou?

--Vitória-Régia! O que você está fazendo aqui em Manaus? Como ficou o seu restaurante lá no Rio?  Conseguiu pagar o gás?

--Gil, a idéia da tinta foi providencial, pois até os 10 clientes eu ia perder, sem ter como cozinhar. Resolvi ganhar tempo pintando, enquanto conseguia recursos para quitar o gás. O sucesso foi tamanho que passei a trabalhar somente com o Pirarucu. O movimento diário ultrapassava 300 pessoas. Foi um negócio tão lucrativo que decidi mudar para Manaus e, agora, sou a dona desse restaurante.

--Posso mandar servir a vocês um bom Pirarucu?

--Vi, me diz só uma coisa: o que a fez escolher Manaus?

E ela respondeu assim:
-- E existe algum lugar melhor para a Vitória-Régia?
 

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Doce de Flores

A glória desta última casa será maior do que a da primeira. (Ageu 2:9)

Tantos anos com a loja. Evil Merodaque, era “O Cara” em seu ramo. Conhecido na praia, de Botafogo, pela tradição, eficiência e seriedade que envolvia seu bem sucedido negócio. Fazia questão de ser o primeiro a chegar e abrir a empresa, desde sua fundação. Durante décadas, muitas firmas quebraram, mas a sua, permanecia de pé!

Com a abertura de quiosques a cada duas quadras, para ofertar os mesmos produtos, seu Merodaque, chegou à conclusão de que se orgulhar de ter um dos primeiros CNPJ, da Região Administrativa, acabaria por fazer grande mal ao seu bolso, optando por mudança de atividade. Afinal quem só tem 70 anos, ainda é uma criança, comparado com Matusalém.

Ultimamente seus negócios estavam tão calmos, que, aconselhado por sua esposa Lia, desenvolveu um novo hábito no trabalho: passou a comprar um livro toda a semana e ler durante o expediente. Jamais poderia fazer isso se tivesse um chefe. Essa gente tem como expertise, a arte cênica e quando a loja fica vazia, exige que seus atendentes arrumem pela enésima vez, aquilo que já estava no seu devido lugar. É claro que no fundo, os gestores têm razão de simular ocupação, aos olhos do cliente. Uma loja com os empregados se mexendo leva o comprador a inferir que a empresa esteja em plena atividade produtiva.

-- Ilana, bom dia! Você é a minha melhor cliente. – disse seu Merodaque.

-- Hoje, vou comprar dúzias de rosas. Vamos colocar nos três andares da empresa. Chegou um tal de Van Levaa Rosen (lembra “vão levar as rosas”), um diretor da Holanda, que é alucinado por essa flor.

-- O senhor acabou de ler esse livro. Gostou? – perguntou a moça, acompanhando a direção dos olhos do velho, para a última linha da página final.

-- Em termos. Embora eu goste de jasmim e minha mulher de rosa, a gente tem misturado os perfumes e se amado por meio século. O livro é mais indicado para pessoas descoladas. -- E seu Merodaque fez esse resumo:

No livro “Recomeços”, a autora Danielle Steel, refere-se a dois estudantes. A mulher, era avessa a idéia de casar, ter filhos e morar no interior. Irrefletidamente se uniram. Passados 10 anos, a esposa confirmou não poder levar aquele tipo de vida, deixando marido e filhos. A bela flor foi embora, e com ela seu perfume.

Divorciado, o rapaz conheceu uma moça famosa do teatro. A jovem entendia que a felicidade era muito melhor do que o sucesso. Queria muito ter um marido, gerar e criar filhos. Os filhos gostaram muito da doce madrasta e a casa foi visitada por uma, antes desconhecida fragrância de paz.

-- Seu Merodaque. Eu sou sua amiga. Nas redondezas, existem quiosques que vendem flores. Nossa firma recebe publicidade impressa, ligações telefônicas e e-mails de várias empresas oferecendo flores. Todas as flores da empresa, por determinação minha, são compradas na sua loja. Como especialista em marketing, sou categórica em afirmar que por maior que sejam os investimentos nessa área, o retorno será difícil. A concorrência cresceu como praga, sem que nenhuma atitude fosse tomada para frustrar seu objetivo. Sua solução agora está na história do livro da Danielle Steel.

A marketeira explicou com paciência, ao ancião de dias, que o livro Recomeços, poderia ter outra plataforma de visualização, levando a pessoa a trocar o ramo de atividade.

Ficha caída e tradição esmigalhada, deletaram a atividade do antigo comércio florista. Seu lugar agora foi ocupado por uma excelente loja de doces. A casa está sempre cheia e dois novos empregados foram contratados. Cliente é o que não falta.

-- Bom dia Seu Merodaque. Parou de ler? – perguntou Ilana.

-- Aqui na loja, com o movimento que você está vendo, é impraticável. Como já estava habituado, passei a ler em casa. Minha esposa Lia, sempre cultivou o hábito da leitura. Está achando uma delícia a gente ler juntos. Ela disse que eu poderia mudar de ramo sem sentir. Essa loja de doce é sugestão dela e de duas abelhas.

-- "Tadinho" do senhor. Deu pra ouvir abelhas.

-- Ilana. Hoje você chegou muito cedo. Amanhã estarei lhe apresentando minhas amigas invertebradas.

O mesmo espaço da antiga vitrine de flores, foi transformado no maior sucesso de seu Merodaque. Decidiu recomeçar com uma simpática loja de doces.

Se o lojista é proprietário de um imóvel ou pagou luvas pelo ponto onde desenvolve sua atividade, deverá estar disposto a fazer constantes avaliações para dar ou não continuidade ao negócio. Eu já trabalhei em uma multinacional que fechou 25 das 33 unidades fabris espalhada pelo mundo. As mais de 200 filiais se fizeram substituir por menos de 20. Estudos de viabilidade são feitos e os prazos para alcançar metas são criteriosamente analisados. Muitos produtos foram descontinuados, para dar lugar a outros completamente fora da área de atuação da companhia. Hoje, a “multi”, fatura e lucra mais do que quando dispunha de uma estrutura imensa.

Quando o posto de combustível agregou ao seu negócio, a loja de conveniência, somente os donos e os marketeiros acreditavam na esperança de bons resultados. Agora é fato. Acho até difícil, alguém abastecer o carro sem parar para beliscar e lembrar enquanto isso, que precisa fazer alguns serviços na fubica flex, deixando mais alguns trocados no bolso do dono do negócio.

O novo negócio parece um carro, que fez uma boa revisão para viagem. Até os pneus estão novinhos, dando mais aderência à estrada dando um prazer de dirigir. A limpeza feita no veículo permite ao usuário sentir um doce cheiro de flores em seu interior.

A empresa mudou de atividade mas o "modus faciendi" (maneira de agir) continua tendo a assinatura do florista.

-- Ilana! Ilana! Veja aquelas duas abelhas perto da goiabada. Estão comigo desde o tempo das flores. São as amigas que lhe falei outro dia. – disse entusiasmado seu Merodaque. E, foi em frente:

-- Um dia, quando ainda era florista, duas abelhas chegaram tão perto do meu ouvido, que escutei um trecho da conversa delas:

-- Abê-um. Se as "pesselhas" (pessoas abelhas) perguntarem o que você tem feito, qual é a sua resposta?

-- Ih! Abê-dois. Eu simplesmente repondo:
Continuo mexendo com pólen e dele extraindo Doce de Flores.




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domingo, 3 de outubro de 2010

Paradigma Inquebrável

Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira. (Salmo 2:12)


Amigo Leitor. Você conhece algum Paradigma Inquebrável?


“Já vou embora”, foi o conteúdo encontrado no envelope deixado por Panarícia na recepção da Firma.  Maiores detalhes no final deste artigo...


-- Landim, você vai atender Panarícia?


A secretária estava anunciando a chegada de uma jovem desejosa de vender espaço publicitário. E justamente para conhecer mais detalhes de seu produto concordei em recebê-la.


Inicialmente, ligou-me uma consultora com voz alegre e marcou uma visita. No dia seguinte telefonou sua gerente simulando felicidade, para confirmar meu endereço e ratificar a agenda. Afeito a estudar casos que possam servir para ilustrar minhas palestras, optei por dar corda....


No exato dia da visita, a gerente aparentando amabilidade e zelo, tornou a fazer contato, pedindo todos os meus dados outra vez e dizendo que a pessoa que viria ter comigo, fora substituída por outra. Continuei dando corda...


-- Gilberto Landim, eu sou Panarícia. Seu nome foi selecionado por não ter sido encontrado informações a respeito do senhor (quanta mentira). Nossa empresa só trabalha com indicações... (mais lorota) – falou a bela moça, comunicando-se com o prazer de quem acaba de ser empossada em um cargo de direção de estatal, com direito a séqüito. Seu olhar soberbo mergulhou no meu, simulando algum recurso de hipnose para impor submissão. Ela deve ter imaginado uma lacaiada inteiramente à disposição para realizar seus mais fúteis e não poucos desejos, além dos escalafobéticos caprichos.


Depois de uma brilhante explanação. Argumentei com a consultora que minha área de interesse, (treinamento) era a menos importante em seu anuário e eu preferia usar como mídia a Internet.


Ignorando minha concordância, tocou para Copas, sua gerente, pondo-me prontamente em contato com ela. Diante das minhas justificativas, a chefe Rainha, houve por bem, dizer que o fato de eu achar melhor anunciar na Web, constituía uma miopia de marketing.


Mesmo sem eu querer nada com a louça, a Rainha de Copas insistiu em me oferecer palatáveis descontos. Mais um pouco de conversa e eu estaria ganhando dinheiro para anunciar na empresa dessa gente.


Como se eu fosse seu subalterno, determinou que passasse o telefone para sua vendedora vassala. Minha rebeldia nesse caso induziu-me a desligar o aparelho antes de o colocar nas mãos de Panarícia.


A música de Frédéric Chopin,  “Marcha Fúnebre”, seria pobre em suficiência para revelar a tristeza de um palhaço demitido, estampada nos olhos e confirmada por uma angustiante expressão corporal de sofrimento espelhada pela fisionomia da jovem. Um forte abraço dado ao féretro da derrota, “desaformoseou-a”. Agora enfeada, olvidou a gratidão pelos 90 minutos do tempo concedido a ela. Já que não havia agradecido, preferiu sem se despedir, tomar um chá de sumiço, desaparecendo como um animal selvático.


Na década  de setenta, era comum, o vendedor brasileiro se posicionar junto ao cliente, como uma pessoa arrogante. Ela dava as ordens e o frágil comprador se limitava a obedecer, pois ele era dono da panacéia (solução) e estava proporcionando uma rara e indispensável oportunidade e ninguém ousaria por em risco, nenhuma possibilidade de perda.


Conversei com meu amigo Kaeru, empresário que vivenciou esses dias e seu comentário foi de que à época, o Brasil começava sua industrialização. Isso, dava à empresa, muita vantagem sobre o consumidor,  levando-a a tratá-lo com desdém. A jactância era a maior companheira dos homens de negócio.


Eu mesmo, sofri um condicionamento para ser o “régulo (rei mixuruca) da cocada preta”. Sobrevestía-me de benfeitor dos clientes e estranhava a falta de reverência deles. Nenhum me tratava por Sua Alteza, Gilberto Landim, o Tal, O Cara!


Quando fui estudar no Instituto de Administração e Gerência da PUC e tentei contrariar os princípios da matéria que o pHD em Negócios, ministrara, depois de dar bastante trabalho ao Professor, mudei minha forma de trabalhar. O resultado positivo das minhas novas ações me surpreende até hoje. Como tem valor o treinamento! Hoje eu sei (continuo aprendendo) que o melhor dos tratamentos tem que ser dispensado ao cliente. O título de Sua Alteza pertence a ele. Por isso, a obviedade confirma que o cliente continua com razão.


Infelizmente, o mercado é assim. Aparece uma empresa nova em tecnologia. Uma “firmetinha” de inovação e não demora muito, a altivez dos donos passada aos empregados, atinge em cheio os clientes. Estes, fatigados, buscam alternativas às vezes, inferiores e mais caras, porém honrosas e dignas.


Se você fizer do cliente um cigarro, correrá o risco de ele pensar: Hoje você me acende, amanhã eu lhe apago.


A renúncia aos bons modos e costumes é a bactéria portadora do prejuízo,  esposa, do vírus destruidor de fortunas. Chegar quebrando protocolos e paradigmas, empreendendo um show de falta de educação e praticar terrorismos de etiqueta, é o caminho mais curto para suicidar a gestão de negócios.


Panarícia não deixou nenhum material sobre seus produtos. Em sua atabalhoada saída, entregou na recepção um envelope. Ao abri-lo, Surpreendi-me com o conteúdo, uma poesia:


Eu já vou embora!


Eu:
Vendo o que quero,
Ao cliente otário;
Não tem lero-lero,
Trabalho ao contrário:
Meu!


Já:
Enchi o meu saco,
Preciso de grana;
Lidar com macaco,
Você não me engana:
Ta?


Vou:
Contar meia história,
E bem rapidinho;
Usar a memória,
Fisgar o patinho:
Gol!


Embora:
Chegou minha vez,
Com meu esmeril;
Esfolo o imbecil,
Descasco o freguês:
Agora!


É, parece que dessa vez vamos partir para uma remeditação. A ansiedade por destruição de paradigmas, inocenta o psicopata da inovação, beirando o perfil que emporcalha e despreza a experiência dos mais doutos na tão complexa gestão empresarial.


-- Podemos traspassar paradigmas por simples vaidade ou hábito?


-- Você concorda que, se precisar tornar difícil aquilo que é fácil por causa da irresponsável quebra de um paradigma, estará engordando a dificuldade, emagrecendo seu desejo e derretendo sua fé?


-- Você acha que devemos estudar, analisar, e contar com o concurso de pessoas mais entendidas do que nós, antes de modificar aquilo que pretendemos?


-- Devemos nos preparar mais?


Suponhamos que você encha uma taça Venda$ Plu$ de negócios com:


Palestras, seminários, treinamento em:


• Vendas Técnicas
• Varejo
• Serviços
• Telemarketing
• Conduta
• Liderança
• Motivação!


-- Quando você for comerciar algum produto ou serviço, bebendo do sorvo específico dessa taça, de acordo com a necessidade do momento, existirá mais chance de obter sucesso?


-- Se Panarícia e a Rainha de Copas, recebessem um Treinamento Venda$ Plu$, teria intumescido o orgulho, perdendo uma oportunidade de negócio, mantendo as portas fechadas para indicações?


Paradigma Inquebrável


Imagine matemática sem “PI (3,1415...)”,
Você em sucesso inabalável!
Brasil sem Piauí (PI),
Um Paradigma Inquebrável?


Imagine Panarícia treinada,
Que feito memorável;
Em vendas, disparada,
Paradigma Inquebrável.


Imagine seu pessoal ativado,
Seu negócio mais rentável;
Por Venda$ Plu$ preparado,
Num Paradigma Inquebrável!


Imagine Rio, Dubai ou Vaduz,
Seu lucro é inalienável;
Resultados Venda$ Plu$,
Um Paradigma Inquebrável!






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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Emprego para Você!

Sabe o nome do mendigo que mudou a história da humanidade? Enquanto você pensa na resposta, vamos falar de emprego?

Embora o quarto da engenheira Silvia seja o presépio do tarugo do diploma expedido pela Universidade Federal, a garota foi ganhar três notas de 100 reais por mês para trabalhar em uma revenda de telecom.

O vigor da jovem, ainda permitia que esta exibisse um sorriso para seus colegas (homens e mulheres) de equipe. Um vasto anedotário, disfarçava seu sorriso amarelo, ao mesmo tempo em que ocultava suas muitas frustrações. Pensava em trabalhar em uma firma de petróleo, mesmo sem sal, que tal? Até o momento, “neca de catibiriba”! “Em off (reservadamente)”, seus colegas comentavam:

-- E aí vendedores de telefonia? “Salarão eim meu irmão, dérreal por dia!”.

Silvia respondia:

-- Somos mendigos formados e de carteira assinada!

A alegria durava pouco. O chefe chegava cobrando resultados de metas impossíveis, ameaçando detonar quem não as cumprisse.

A dicotomia: Autorizar e Descredenciar empresas para negociar as facilidades de telecomunicações, vulgarizava o “turn-over” (rotatividade de empregados) das micro-firmas, gerando uma instabilidade de deixar perplexo qualquer psiquiatra. Freud não conheceu este problema. Valha-me Jesus!

Os colegas de trabalho (homens e mulheres) de Silvia, se cadastraram em dezenas de sites, e leram os jornais procurando o emprego que o governo garbosamente informa dispor; as parcas economias da família foram gastas em: foto, xerox, condução e lanche. Processos seletivos altamente sacais, humilhantes e traumatizantes; incansáveis entrevistas e ridículas dinâmicas, construíram um grande banco de dados. Todo esse sofrimento não impediu de, à exceção de Silvia, todas estas pessoas estarem com subempregos ou inativas até hoje

Silvia foi contratada por uma empresa de petróleo e está colocando em prática, o que aprendeu na faculdade. O salário dela, mesmo confidencial, ultrapassa 20 notas de 100 reais.  Às vezes chega à casa sorrindo do cansaço do sucesso. Isso é que é felicidade!

-- Quer saber como Silvia conseguiu?

Sei também de outras histórias de sucesso iguais à da Engenheira Silvia. O Administrador ... a Jornalista, a Vendedora, o Técnico ...

Menos de dois meses tem sido a média que as pessoas aguardam para conseguir uma colocação no mercado de trabalho. O segredo está em se inscrever em uma agência importante, que cobre pelo serviço. Ela irá indicar a vaga de acordo com sua experiência

As empresas pagas mais conhecidas são:
Manager e Catho. Todos os testemunhos que chegaram ao meu conhecimento foram da Catho e até que me provem o contrário, é para ela que continuo tirando o chapéu!

E agora, falemos do mendigo que mudou a história da humanidade?

O abandono de uma criança em frente à pequena capela Jean le Rond, em Paris, França, tornou conhecido no mundo inteiro o nome deste templo católico por 2,5 séculos.

Jean le Rond d’Alembert, a criança encontrada, recebeu o mesmo nome da igreja, cujos degraus foram sua primeira cama.  O fato de ter sido criado por uma família pobre, não impediu o menino de ser juntamente com Diderot, no século XIX, responsável pela organização da “Enciclopédie”, a mãe do Iluminismo,  maior enciclopédia do saber que a humanidade tem conhecimento.

Haja espaço para a biografia de d’Alembert! Matemático, físico... A França e o mundo estão divididos em duas fases: antes e depois de d’Alembert. Posso ser sincero? Nunca vi um mendigo fazer tanto sucesso! Imagine você!

O destaque principal na vida do ex-mendigo está no fato de ter estudado e se envolvido com pessoas de destaque. Hoje você talvez ainda não conheça pessoas tão importantes assim. Enquanto isso, faça o seguinte:

1 - Arremesso
Procure uma empresa que lhe arremesse ao seu pretendido patamar;

2 - Inscrição
Cadastre-se em uma “head-hunter” (agência de emprego). Inscreva-se na mais importante de todas;

3 - Resultado Plus

Iluminação no rosto
Olhos esbugalhados
Apetites saciados
Uma vida com gosto

Trabalho agradável
Vida de gente
Emprego decente
Que formidável

Estamos de acordo
Não é megasena
Mas valeu a pena
O Salário gordo

Conseguiu resolver
Brasileiro conquista
Carioca ou Paulista
Emprego para Você!



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Escrito por:
Gilberto Landim

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Saia do Perrengue

Ninguém fica mais feliz do que um palhaço de férias. Sabe lá o que é passar um mês sem precisar exibir falsos sorrisos e ridículas gargalhadas?

Seva e Sevinha são outras variantes do apelido Sevandija, que certo empregado recebeu do biólogo, dono da pequena empresa, para a qual trabalha.

Além de serviços de limpeza, eletricidade e marcenaria, a ocupação principal de Sevandija, é fazer entrega. Sevandija, vive rindo. Sorri o tempo inteiro e busca nas menores coisas, um modo de dar uma gargalhada. Todos escarnecem dele, quando diz sua frase preferida: Saia do Perrengue.

Ele é o único empregado que nunca pediu vale; recusa mesmo, até o adiantamento quinzenal, forçando o contador a colocar outro input na folha de pagamento para atender esse particular. Quando seus colegas de trabalho se encontram em aperto, quem os supre com gentis e constantes empréstimos sem juros, é Sevandija.

Embora o jovem tenha um excelente humor, quando volta das entregas que faz de bicicleta traz alguns produtos esdrúxulos. Esse é o único momento em que fica sério, precisando brigar com seu chefe. Antes, todos os problemas da vida fossem iguais ao desse moço, pois há cinco anos briga com a gerência e por sempre encontrar uma solução para o impasse, permanece na firma até hoje como um dos melhores colaboradores.

Sevandija, volta já.

Ao mesmo tempo em que o presidente Polvo, dizia quase de forma poética, que estaríamos blindados da crise americana, a Bovespa, registrava um “despencamento” de 7,59 por cento. Como o Brasil sempre foi imbatível em índice, ganhou dobrado de todos os mercados mundiais, ultrapassando as bolsas asiáticas, onde as quedas não atingiam o patamar de 3,5 pontos percentuais.

É, cara; e não adianta você chamar o guru mexicano, Chapolim Colorado; simplesmente estará faltando espaço para armazenar tantos e-mails socorristas, de seus vizinhos americanos. Telefone, você já sabe que é atendido apenas por gente simples. E então, como sair do Perrengue?

Para que você Saia do Perrengue, a primeira coisa a saber, são os detalhes da situação. Sendo você trabalhador, pequeno ou grande empresário, é importante obter informações sobre como andam as coisas e que rumo tomarão. Exemplo:

Crise americana é horrível? Juntemos alguns dados.

Brasil
Quando socorreu o sistema financeiro, nos anos 90, lançava mão de mais de 20 por cento de seu PIB;

México
Na terra do Chapolim, o custo para sair do perrengue, teve a percentagem pontuada em de 20 em relação ao seu PIB;

Coréia
O aporte ultrapassou 30 pontos percentuais sobre seu Produto Interno Bruto;

Estados Unidos
Os 700 bi, de recurso para limpar os ativos pobres (mercado imobiliário, sistema financeiro, poupança) fazem apenas um pouco de cócegas no PIB.

Os entendidos na economia projetam para 60 dias, o prazo para que os americanos identifiquem e avaliem os resultados da crise após o socorro do governo. Cabe a estes mesmos profissionais, a estimativa de dois anos para que os estadunidenses acertem sua economia e conseqüentemente a do mundo.

Nós, brasileiros ou pessoas que moram nessa terra, onde vivem tantos pássaros, precisamos nos preparar. Parar de acreditar em piadistas de velório. De agora em diante sabiá vai ter que sair da palmeira e cantar cantiga diferente.

É o tal negócio, você não pode comparar o salário, os gastos e o modo de vida de um alto funcionário do Banco Sacal com o padrão de vida de Sevandija.

Sevandija havia achado peixe no lixo e estava mais alegre do que palhaço em férias. Fez cara de zangado para chegar à loja, porque certamente teria outra briga com o chefe, que não concordaria em guardar o peixe em decomposição no estabelecimento.

Desse jeito, a vida tem passado: um dia Sevandija encontra galinha, carne, sardinha vencida, ovos chocos. Cata tudo do lixo, come uma parte e vende o restolho. Acha uma delícia a comida azeda. E, para que sua alma doa menos, socorre seus colegas tão pouco afortunados, em algumas emergências financeiras.

Quando li Os Miseráveis, de Victor Hugo, ou Ralé, de Máximo Korki, derramei menos lágrimas do que agora.

Sevandija, significa verme. É um cara altamente gente boa. Está super satisfeito com o presidente Polvo e também se considera revestido de grandiosa blindagem em relação à crise. Como guru da miséria, seu conselho é: Faça o que eu faço e Saia do Perrengue.


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Escrito por:
Gilberto Landim

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Enigma do Pombo Correio.

Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.
(Efésios 5:14)

Depois de ter lido alguns livros de criatividade, a engenheira Silvia percebeu claramente, que este assunto não está apenas ligado a garrafas pet, reciclagem, artesanato, desenho arte e coisas que tais.

O que um pombo correio pode fazer por alguém?

Mundialmente reconhecido por seus comprovados estudos de apoiese (auto-criatividade humana), o biólogo chileno Humberto Maturana, sustenta a firme tese de que a diferença fundamental entre o homem e os animais, reside em sua natureza criativa. O grande mito é supor que do nada surgem soluções fenomenais e a vida é um circo composto de tantos palhaços quanto for a quantidade de habitantes. O problema está contido na assertiva: “Entre o estímulo e a resposta, é do último que você gosta”.

Necessidade, desejo, interesse, atitude, esforço, empenho, estudo, amor e trabalho, compõem, em “grosso modo” o motor gerador de lampejo e idéias. A epistemologia, espécie de liquidificador da gestão do conhecimento, apresenta uma caminhada tão diversa quanto a quantidade de impressões digitais das pessoas. Com exceção das Bananas de Pijamas, onde o personagem B1 dirige-se a B2 perguntando: “você ta pensando no que eu to pensando”, a idéia costuma nascer solitária e, uma vez compartilhada entre grupos criativos, trespassa o imaginário, surgindo não raras vezes uma colossal solução.

Mizu, empresário paulista da área de pintura, tornou-se um colombófilo (criador de pombo correio). Foi uma luta incluir seu irmão Sora, no novo robe. Afinal, gastar tanto tempo estudando essa ave, treiná-la, usar um apito para as refeições e o pior de tudo era a resistência de Mizu em querer se associar aos órgãos estaduais que regem a atividade, sem falar no registro internacional, normalmente feito na Bélgica.

Mizu, detesta os números pelos quais os pombos registrados são conhecidos, preferindo identificar cada um pelo nome. Seus principais carteiros são chamados de Nasdaq, Nyse, Bovespa e Nikkey. Para não perder a amizade de Sora e romper com ele empresarialmente, decidiu construir sozinho em cima do escritório da filial, um “helipombo” (lugar para os pombos pousarem), em uma cidade do interior de São Paulo. Quando seu plano estivesse funcionando, seu irmão entenderia e os dois voltariam a ter cem por cento de tudo compartilhado como sempre foi.

Antes dessa “hecatombinha” das bolsas de valores, Sora teve a idéia de, juntamente com o mano, fazerem um curso para entender sobre Ativos (papéis que são negociados), Colchão Sem Liquidez, Taxa Chilique e uma montoeira de jargões do mercado da volatilidade. Não pretendia emprenhar o crânio com tais informações e sim conhecer gente de posse para divulgar seu trabalho de pintura de edifícios e casas.

-- Silvia, esse é meu irmão Mizu. Ele também é cumbófilo – falou Sora.

-- Cumbófilo? Sério? Porque vocês não usam os pombos carteiros para fechar negócio com esses homens ricos que estão nesse curso. Sabe, nego rico gosta de excentricidade, extravagância. É aquilo, não atendem telefone mais passeiam com o cachorro. Quem sabe, vocês podem inovar com uma espécie de empresa no interior com um espaço para os pombos pousarem, com mensagens de negócios?

Mês passado a firma que a engenheira Silvia trabalha pediu que ela fosse visitar uma fábrica em uma cidade do interior de São Paulo. Recebeu a notícia com o rosto avermelhado de emoção, pois era a chance de conhecer as instalações dos irmãos Mizu e Sora. Sentiu um grande fascínio pela história dos pombos.

-- Gente, quero conhecer o “helipombo”. – Pela Internet já identificava pelo nome os quatro principais pombos da dupla empresária – Cadê o Nikkey? – perguntou Silvia.

-- Foi entregar uma mensagem – respondeu Sora.

Alguns primeiros negócios já estavam sendo feitos com a burguesia paulista e os irmãos estavam faturando com a novidade.

Silvia foi para o hotel sentindo uma certa tristeza. Admirava demais o equilíbrio e a bondade de Mizu. Mas Sora tem um olhar de pombo que entrega carta em qualquer lugar, um jeito de quem ama acima do convencional. Seria tão bom se ele estivesse pensando no que eu to pensando. Se ele casasse comigo eu, em nenhuma hipótese o afastaria do irmão. Vou morar na mesma cidade e seremos felizes.

Enigma do Pombo Correio.
Nikkey estava lindo, pousado na janela do hotel de Silvia. A alvura fofa e belíssima de suas, permitia destacadamente a visualização um envelope rosa, em seu delicado bico.

O coração de Silvia parecia mais agitado do que música metálica dos H.A.V.E.S. Mesmo assim controlou-se esperando a ave entregar a mensagem. Pronto, bateu as asinhas e a jovem abriu o envelope e leu:

-- Silvia. Quem é columbófilo, aprende com os pombos a valorizar o amor. Você promoveu um tremendo entendimento entre eu e Mizu e ainda fez a cortesia de nos visitar. Você ta pensando no que eu to pensando? – Sora, assinou o bilhete.

Despertando de um sonho para saciar-se, realizando uma grande aspiração, a moça pensou na música tocada com trompa “La Leyenda del Beso”. Guardando o envelope antes que molhasse mais com suas lágrimas, apressou-se em ser feliz.

Silvia casa em dezembro,  elucidando o Enigma do Pombo Correio.



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