domingo, 3 de outubro de 2010

Paradigma Inquebrável

Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira. (Salmo 2:12)


Amigo Leitor. Você conhece algum Paradigma Inquebrável?


“Já vou embora”, foi o conteúdo encontrado no envelope deixado por Panarícia na recepção da Firma.  Maiores detalhes no final deste artigo...


-- Landim, você vai atender Panarícia?


A secretária estava anunciando a chegada de uma jovem desejosa de vender espaço publicitário. E justamente para conhecer mais detalhes de seu produto concordei em recebê-la.


Inicialmente, ligou-me uma consultora com voz alegre e marcou uma visita. No dia seguinte telefonou sua gerente simulando felicidade, para confirmar meu endereço e ratificar a agenda. Afeito a estudar casos que possam servir para ilustrar minhas palestras, optei por dar corda....


No exato dia da visita, a gerente aparentando amabilidade e zelo, tornou a fazer contato, pedindo todos os meus dados outra vez e dizendo que a pessoa que viria ter comigo, fora substituída por outra. Continuei dando corda...


-- Gilberto Landim, eu sou Panarícia. Seu nome foi selecionado por não ter sido encontrado informações a respeito do senhor (quanta mentira). Nossa empresa só trabalha com indicações... (mais lorota) – falou a bela moça, comunicando-se com o prazer de quem acaba de ser empossada em um cargo de direção de estatal, com direito a séqüito. Seu olhar soberbo mergulhou no meu, simulando algum recurso de hipnose para impor submissão. Ela deve ter imaginado uma lacaiada inteiramente à disposição para realizar seus mais fúteis e não poucos desejos, além dos escalafobéticos caprichos.


Depois de uma brilhante explanação. Argumentei com a consultora que minha área de interesse, (treinamento) era a menos importante em seu anuário e eu preferia usar como mídia a Internet.


Ignorando minha concordância, tocou para Copas, sua gerente, pondo-me prontamente em contato com ela. Diante das minhas justificativas, a chefe Rainha, houve por bem, dizer que o fato de eu achar melhor anunciar na Web, constituía uma miopia de marketing.


Mesmo sem eu querer nada com a louça, a Rainha de Copas insistiu em me oferecer palatáveis descontos. Mais um pouco de conversa e eu estaria ganhando dinheiro para anunciar na empresa dessa gente.


Como se eu fosse seu subalterno, determinou que passasse o telefone para sua vendedora vassala. Minha rebeldia nesse caso induziu-me a desligar o aparelho antes de o colocar nas mãos de Panarícia.


A música de Frédéric Chopin,  “Marcha Fúnebre”, seria pobre em suficiência para revelar a tristeza de um palhaço demitido, estampada nos olhos e confirmada por uma angustiante expressão corporal de sofrimento espelhada pela fisionomia da jovem. Um forte abraço dado ao féretro da derrota, “desaformoseou-a”. Agora enfeada, olvidou a gratidão pelos 90 minutos do tempo concedido a ela. Já que não havia agradecido, preferiu sem se despedir, tomar um chá de sumiço, desaparecendo como um animal selvático.


Na década  de setenta, era comum, o vendedor brasileiro se posicionar junto ao cliente, como uma pessoa arrogante. Ela dava as ordens e o frágil comprador se limitava a obedecer, pois ele era dono da panacéia (solução) e estava proporcionando uma rara e indispensável oportunidade e ninguém ousaria por em risco, nenhuma possibilidade de perda.


Conversei com meu amigo Kaeru, empresário que vivenciou esses dias e seu comentário foi de que à época, o Brasil começava sua industrialização. Isso, dava à empresa, muita vantagem sobre o consumidor,  levando-a a tratá-lo com desdém. A jactância era a maior companheira dos homens de negócio.


Eu mesmo, sofri um condicionamento para ser o “régulo (rei mixuruca) da cocada preta”. Sobrevestía-me de benfeitor dos clientes e estranhava a falta de reverência deles. Nenhum me tratava por Sua Alteza, Gilberto Landim, o Tal, O Cara!


Quando fui estudar no Instituto de Administração e Gerência da PUC e tentei contrariar os princípios da matéria que o pHD em Negócios, ministrara, depois de dar bastante trabalho ao Professor, mudei minha forma de trabalhar. O resultado positivo das minhas novas ações me surpreende até hoje. Como tem valor o treinamento! Hoje eu sei (continuo aprendendo) que o melhor dos tratamentos tem que ser dispensado ao cliente. O título de Sua Alteza pertence a ele. Por isso, a obviedade confirma que o cliente continua com razão.


Infelizmente, o mercado é assim. Aparece uma empresa nova em tecnologia. Uma “firmetinha” de inovação e não demora muito, a altivez dos donos passada aos empregados, atinge em cheio os clientes. Estes, fatigados, buscam alternativas às vezes, inferiores e mais caras, porém honrosas e dignas.


Se você fizer do cliente um cigarro, correrá o risco de ele pensar: Hoje você me acende, amanhã eu lhe apago.


A renúncia aos bons modos e costumes é a bactéria portadora do prejuízo,  esposa, do vírus destruidor de fortunas. Chegar quebrando protocolos e paradigmas, empreendendo um show de falta de educação e praticar terrorismos de etiqueta, é o caminho mais curto para suicidar a gestão de negócios.


Panarícia não deixou nenhum material sobre seus produtos. Em sua atabalhoada saída, entregou na recepção um envelope. Ao abri-lo, Surpreendi-me com o conteúdo, uma poesia:


Eu já vou embora!


Eu:
Vendo o que quero,
Ao cliente otário;
Não tem lero-lero,
Trabalho ao contrário:
Meu!


Já:
Enchi o meu saco,
Preciso de grana;
Lidar com macaco,
Você não me engana:
Ta?


Vou:
Contar meia história,
E bem rapidinho;
Usar a memória,
Fisgar o patinho:
Gol!


Embora:
Chegou minha vez,
Com meu esmeril;
Esfolo o imbecil,
Descasco o freguês:
Agora!


É, parece que dessa vez vamos partir para uma remeditação. A ansiedade por destruição de paradigmas, inocenta o psicopata da inovação, beirando o perfil que emporcalha e despreza a experiência dos mais doutos na tão complexa gestão empresarial.


-- Podemos traspassar paradigmas por simples vaidade ou hábito?


-- Você concorda que, se precisar tornar difícil aquilo que é fácil por causa da irresponsável quebra de um paradigma, estará engordando a dificuldade, emagrecendo seu desejo e derretendo sua fé?


-- Você acha que devemos estudar, analisar, e contar com o concurso de pessoas mais entendidas do que nós, antes de modificar aquilo que pretendemos?


-- Devemos nos preparar mais?


Suponhamos que você encha uma taça Venda$ Plu$ de negócios com:


Palestras, seminários, treinamento em:


• Vendas Técnicas
• Varejo
• Serviços
• Telemarketing
• Conduta
• Liderança
• Motivação!


-- Quando você for comerciar algum produto ou serviço, bebendo do sorvo específico dessa taça, de acordo com a necessidade do momento, existirá mais chance de obter sucesso?


-- Se Panarícia e a Rainha de Copas, recebessem um Treinamento Venda$ Plu$, teria intumescido o orgulho, perdendo uma oportunidade de negócio, mantendo as portas fechadas para indicações?


Paradigma Inquebrável


Imagine matemática sem “PI (3,1415...)”,
Você em sucesso inabalável!
Brasil sem Piauí (PI),
Um Paradigma Inquebrável?


Imagine Panarícia treinada,
Que feito memorável;
Em vendas, disparada,
Paradigma Inquebrável.


Imagine seu pessoal ativado,
Seu negócio mais rentável;
Por Venda$ Plu$ preparado,
Num Paradigma Inquebrável!


Imagine Rio, Dubai ou Vaduz,
Seu lucro é inalienável;
Resultados Venda$ Plu$,
Um Paradigma Inquebrável!






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Escrito por:
Gilberto Landim

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